Histórias de sucesso, de emoção, de ufanismo, quando nossos jovens bolsistas
mostram no exterior, com muito orgulho, o que é o Brasil.
A história do Thiago Bordin, por exemplo.
As estações estatais de televisão européias costumam entrar em cadeia para grandes eventos e um deles é o Concurso de Dança da Eurovision. Que se realiza da seguinte forma: cada país membro da Comunidade Européia organiza o seu Concurso Nacional e depois os vencedores vão competir numa final que, então, é transmitida para todos os países componentes da cadeia, inclusive EUA e Japão. Onde entra nosso Thiago Bordin nisto?
Jovem bailarino de S. Paulo, ganhou uma Bolsa de estudos para a Academia de Dança da Escola Superior de Música e Artes Cênicas de Mannheim. E, no ano seguinte, ganhou o Concurso Nacional da Alemanha, sendo o representante da Alemanha no Concurso da Eurovision! Sem esquecer que o 2º. Lugar foi conquistado por Mayra Fontes – também Bolsista do Seminário na Academia de Dança de Munique…
E o Prêmio da Dança Alemão 2005? Concedido nas categorias Feminina, Masculina e Coreografia, foi ganho por 2 Bolsistas nossos: o mesmo Thiago Bordin – agora já 1º Bailarino do Ballet de Hamburgo – na categoria Coreografia, e Flávio Salamanka, atualmente 1º Bailarino da Ópera de Karlsruhe, na categoria Masculina. E posteriormente, por outra Bolsista nossa, a Bruna Andrade
E a história do Rubens Meirelles?
Professor de Educação Física em Belém, Rubens Meirelles comparecia religiosamente ao Seminário desde seus primórdios. E com as informações avidamente conquistadas nas 3 semanas do evento, foi progredindo de tal maneira na Dança que recebeu uma Bolsa para a Palucca Schule (Dresden), onde cursou, entre outras matérias, Dança Clássica, Moderna e Composição Coreográfica. Ganhou um Concurso de Coreografia em Praga e, por seu trabalho na Palucca Schule, acabou sendo aceito na Universidade de Berlim, no Curso de Coreografia. E finalmente retornou para a Universidade de Belém, onde implantou um embrião de Curso de Dança, que começa a dar frutos.
E a história do garoto de rua que veio com um grupo de street dance de Piracicaba. Conseguiram convencer Raffaello Santoro – o DJ Raffa, que foi um dos lançadores do movimento hip hop em Brasília e exímio bailarino de break – a trabalhar com eles, dando dicas de passos e movimentos coreográficos. Com o trabalho, o grupo ganhou Medalha de Bronze no evento e quem subiu ao palco da Villa-Lobos, com os olhos cheios de lágrimas, para receber o Prêmio? O pobre menino – aquele mesmo que costumava cheirar cola – aplaudido delirantemente pelo público presente, estonteado com a emoção de receber esta ovação numa casa de espetáculos como a nossa…
E a história de Mônica Proença – presente em quase todas as edições do Seminário e várias vezes premiada – que ganhou um estágio na Deeply Rooted Co. de Chicago? Atualmente dança e leciona em Vancouver e retorna no Corpo Docente do evento, levando jovens bailarinos como bolsistas para o Canadá – fechando o círculo que iniciou como aluna e encerra como professora, comprovando o objetivo do Seminário, que é de promover o aperfeiçoamento do bailarino brasileiro e abrir-lhe as portas de uma carreira internacional.
E a história da Evandra Martins, que depois de ganhar Medalha de Ouro no Concurso de Montevidéu, veio para Brasília estudar com Gisèle Santoro e, ao participar do Seminário, recebeu um contrato de um ano para o Euro City Ballet (Bélgica) e, ao voltar, ganhou uma Bolsa para Paris, onde atualmente leciona, dirige uma companhia jovem, a Arian’Art e retorna regularmente ao Seminário para levar jovens bailarinos para a França?
E a história de Davi Rodrigues, jovem de Samambaia (DF), com uma Bolsa de Participação para o Seminário, e que então ganhou uma Bolsa para o Canadá – onde atualmente leciona e dirige uma Companhia, a Lamondance, que frequentemente participa do Seminário e oferece a participantes do evento a possibilidade de trabalhar na companhia?
Ou, finalmente, a história do Ballet da Ópera de Karlsruhe, do qual 80% dos integrantes são Bolsistas nossos? Da Ópera de Viena, com 4 ou da Ópera de Munique com vários Bolsistas do Seminário? E de inúmeras companhias européias e americanas com solistas que foram “descobertos” pelo Seminário?
Histórias… que comovem, engrandecem e justificam nosso trabalho!